Está pensando em começar a educação domiciliar? Descubra as vantagens e dificuldades dessa jornada com experiências reais de uma mãe e dicas sobre como lidar com os desafios e aproveitar as oportunidades dessa escolha.
Decidir educar meus filhos em casa não foi uma decisão fácil. No começo, o coração estava apertado, cheio de ansiedade e insegurança. Eu e o Lucas conversávamos muito sobre isso, e eu lembro bem do dia em que ele me disse: “Laura, o que você mais tem é vontade de fazer diferente, por que não tentar?” Ele estava certo. Eu estava com medo do desconhecido, com receio de errar, mas também tinha um desejo enorme de ver a Bibi (minha filha de 7 anos) e o Bobby (meu filho de 4 anos) desenvolvendo suas habilidades de forma mais livre, mais natural.
Claro, eu sabia que a jornada não seria fácil. Educação domiciliar não é só aprendizado acadêmico. É uma rotina cheia de sentimentos conflitantes, momentos de dúvida, mas também é uma experiência incrível de crescimento.
Neste artigo, vou compartilhar as vantagens que vejo em educar meus filhos em casa, mas também as dificuldades que enfrento no dia a dia. E não se engane: a realidade não é só flores! Aqui, tudo acontece muito rápido, e no final, o que vale é a nossa experiência real.
O que você vai encontrar neste artigo:
Como mencionei antes, começar a educação domiciliar foi um passo grande, mas as vantagens que encontrei ao longo do tempo têm superado muitas das minhas expectativas. A flexibilidade é um dos maiores trunfos, mas o que realmente me emocionou foi ver o quanto podemos personalizar o aprendizado deles.
“Hoje não está rolando, Laura. A Bibi está cansada, o Bobby não para de brincar.”
Quem aqui já não passou por isso? Tem dias em que simplesmente não rola. A Bibi pode acordar super animada para aprender, e outros dias parece que ela está no modo automático, e até mesmo a tarefa mais simples vira um desafio.
Mas isso é a beleza do homeschooling: não há pressa. Quando vejo que a Bibi não está no clima para a leitura, deixo ela descansar um pouco e troco o plano. Ela pode fazer uma atividade mais prática, como desenhar ou até brincar de fazer receitas na cozinha com a Nona.
Quando o Bobby está cheio de energia e mal consegue ficar sentado por 10 minutos, deixo ele brincar de super-herói. Não precisamos seguir à risca um cronograma rígido. O aprendizado acontece o tempo todo, mesmo quando parece que não está acontecendo. E isso traz uma sensação de liberdade.
A outra vantagem é que a educação domiciliar realmente aproxima a família. Às vezes, fico cansada de tudo, e o Lucas sabe que pode entrar no jogo para dar um alívio. Ele adora pegar a Bibi para explicar uma questão de matemática e, ao mesmo tempo, brincar de “fazer um churrasco” com o Bobby.
E a Nona? Ah, ela é uma personagem à parte! Ela tem o dom de fazer a Bibi se apaixonar pelos livros de histórias e ensinar as lições da vida enquanto brincam juntas no jardim. Esses pequenos momentos de interação são o que mais me fazem ter certeza de que estamos no caminho certo.
Eu gosto de dizer que, quando estou educando meus filhos em casa, posso adaptar tudo: os livros, as atividades e até os horários. Não precisamos seguir um sistema de ensino rígido. E a Bibi tem explorado coisas incríveis fora do currículo escolar – como, por exemplo, aprender a fazer um currículo de empreendedorismo, já que ela tem uma queda por isso. Nada disso seria possível em um formato tradicional de escola.
Claro, eu também aprendi a ser mais flexível com o tempo. Quando a Bibi precisa de mais tempo para entender algo, ela tem isso. Quando Bobby quer fazer pausas frequentes para brincar de super-herói, damos esse espaço, e logo ele volta para o foco. Não há pressão.
Claro que, se eu te disser que tudo é perfeito, seria uma grande mentira. A educação domiciliar tem dificuldades reais, e eu sou a primeira a admitir isso. Lembro até de uma tarde que eu quase perdi a paciência…
Em um momento típico da minha casa, a Bibi estava fazendo atividades de matemática, o Bobby estava pulando de um lado para o outro, e o Lucas estava no trabalho. Eu me vi sozinha, tentando manter tudo sob controle. Limpar a casa, organizar as atividades e ainda ser professora… Eu comecei a me sentir completamente sobrecarregada.
E foi nesse momento que a Nona entrou e me perguntou: “Laura, você já parou para pedir ajuda? Tem alguma coisa que eu posso fazer?”. Às vezes, a gente não percebe, mas temos pessoas ao nosso redor dispostas a ajudar, e isso é algo que eu aprendi a aceitar.
No começo, eu pensava que os meus filhos iam focar nas tarefas com facilidade, mas o que aconteceu foi que a Bibi começava a desviar a atenção e se distraía com coisas simples – tipo organizar as canetas de cor ou perguntar sobre o que acontecia no mundo dos dinossauros. Já o Bobby? Ah, ele sempre tem algo para brincar: super-heróis, carros, ou até construir castelos de lego. Nesses dias, eu sentia que a rotina ficava totalmente bagunçada.
Foi aí que começamos a introduzir algumas atividades interativas que mantivessem os dois focados. Por exemplo, usamos desafios de matemática com brinquedos, ou o Lucas entra com uma “missão secreta” para o Bobby. Eles adoram quando ele finge ser um super-herói. Essas táticas têm me ajudado a manter a concentração.
Ainda que a Bibi tenha algumas amiguinhas e sempre interaja com elas, o homeschooling pode ser um pouco isolante, especialmente em relação a outras crianças da mesma faixa etária. Às vezes, eu percebo que ela sente falta daquelas interações mais espontâneas, de brincar com colegas durante o recreio. E o Bobby também. Não é fácil lidar com isso.
Mas o que tem funcionado é planejar encontros regulares com outros amigos para interações externas, como no parque ou na casa de amigos, além de atividades extracurriculares como aulas de artes ou esportes.
Eu não vou mentir: o homeschooling é desafiador, mas também gratificante de formas que eu nunca imaginei. Cada dia é um aprendizado. A flexibilidade e a possibilidade de personalizar a educação fazem isso valer a pena, mesmo com as dificuldades.
Eu tenho que me permitir errar, e isso não significa que estou fracassando. Significa que estou aprendendo junto com a Bibi e o Bobby, e que cada desafio é uma oportunidade de melhorar. Aqui, a cada dia, a educação domiciliar se torna um processo mais orgânico e natural, com muito apoio da Nona, do Lucas e do Tio Tito.
E você, como tem sido sua experiência com a educação domiciliar? Quais são os maiores desafios que você enfrenta ou as vantagens que tem percebido? Eu adoraria ouvir o que você tem a dizer.
❤️
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